Animando Agnes

Hoje, passeando por alguns blogs, encontrei esse texto maravilhoso e ao qual me identifiquei.
Principalmente hoje....

Me vi como Agnes, reclamando das coisas, principalmente da chuva. Chuva essa, abençoada que se fazia necessária, porém ja chove desde segunda a noite. E eu tenho que ir trabalhar a pé, ando em media 20 min pra ir de manha, mais 20 pra voltar pra casa para o almoço, mais 20 pra voltar do almoço e mais 20 a tardezinha esses dias foram de muita chuva e fiquei encharcada por várias vezes. E com isso me vi com Agnes..... Reclamando.... reclamando..... e reclamando.
Dá chuva, de eu não ter um carro, e de outras coisinhas a mais, que me deixaram chateadas hoje, pq ao chegar no trabalho ainda estava fechado e eu fiquei la fora, toda molhada e gelandoooooo.... mas isso mudaria alguma coisa na minha vida????
Sim, mudou....


Fiquei a manhã toda chateada, triste e até com stress, mas e dai?
Ninguem a minha volta sabia por que.... Ninguem a minha volta poderia fazer algo pra mudar aquilo que já havia acontecido... A unica pessoa que podia mudar e deveria ter mudado era EU.
Somente EU poderia ter me feito feliz ao inves de reclamona (kkk).
Somente EU poderia ter transformado meu dia melhor ao inves de deixa-lo como o tempo nublado, frio...
É assim que temos que nos ver....
SOMENTE EU POSSO MUDAR MEU DIA...
SOMENTE EU POSSO MUDAR MINHA FELICIDADE...
SOMENTE EU POSSO PASSAR A GOSTAR DE LENÇÓIS COLORIDOS E COLOCAR MAIS COR NA MINHA VIDA....

Segue o texto abaixo... é lindoooooo e fará vc pensar em como anda a SUA vida e o que VOCE anda fazendo dela.


Animando Agnes


Em tudo, dai graças. 1 Tessalonicenses 5:18.


As visitas a Agnes me deixavam frustrada. Agnes era uma mulher baixa e magra, com os ombros curvados e testa enrugada. Seu semblante parecia estar permanentemente carregado.

– Oi, Agnes! – Entrei em seu minúsculo apartamento com um pedaço de bolo recém-assado, esperando ver seus olhos se iluminando de contentamento. Em minha última visita, ela havia mencionado o desejo de comer bolo. Com certeza, ficaria satisfeita. Em vez disso, ela suspirou e disse: – Por que você me trouxe bolo? Eu estava querendo era queijo.

Assim, na visita seguinte, levei uma sacola de produtos e os coloquei sobre a mesa dela. – Veja o que eu lhe trouxe! – disse eu, tirando a embalagem de queijo da sacola. Os vincos da testa se aprofundaram enquanto ela resmungava: – Acho que não vai ser bom para o meu estômago.

– O que posso fazer para deixá-la feliz? – perguntei.

Ela pensou por um momento e disse: – Veja só estes lençóis na minha cama. São os últimos que tenho; veja os buracos. Preciso de lençóis novos.

Examinei meu guarda-roupa e encontrei um jogo de lençóis com listras em tons pastel, ainda sem uso. Seria exatamente algo para deixar Agnes feliz. Eram de boa qualidade. Certamente eu receberia um sorriso de apreço. Mas não houve jeito de fazer Agnes feliz. Ela os manuseou por um momento e disse, com seu mais triste tom de voz: – Não gosto de lençóis coloridos – nunca gostei. Só gosto de lençol branco.

Desisti de tentar agradar Agnes e comecei a achar divertido ver como aquela mulher conseguia encontrar algo negativo em cada presente que eu levava. Mas, desde então, tenho pensado em quantas vezes sou como Agnes, quando se trata das dádivas que Deus me concede.

Quantas vezes acho que tenho o direito adquirido de receber o que Ele dá? Quantas vezes reclamo a Deus: “Por que precisava chover hoje, quando quero trabalhar no jardim?” Ou, quando o dia está quente e ensolarado, tenho a tendência de dizer: “Senhor, tenho tanta coisa para fazer, mas está quente demais. Não podias enviar um pouco de chuva para dar uma refrescadinha?” Oro por um emprego e depois me irrito com aquele que consigo. Penso numa longa lista de queixas que já fiz, quando deveria louvar a Deus com gratidão pelo que Ele tem me dado, em vez de reclamar daquilo que não obtive.

Dorothy Eaton Watts

Texto extraido do Blog: http://www.lennezynhaartes.blogspot.com/