Não podemos negar a necessidade de termos ao nosso lado alguém dotado de habilidade para examinar nossos atos quando saímos do ritmo dentro do casamento e, em nossa convivência diária. Estaríamos perdidos sem um braço decisivo no nosso caminho. Devo assegurar que não se trata de
historieta. Realmente precisamos ter em casa alguém que nos afina quando estamos fora do tom – e não são poucas as vezes que isso ocorre.
Não são todos os cônjuges que conhecem de música, mas devo arriscar que todos têm um talento maestro. O homem desafina quase sempre no campo das emoções e carece de esposa que lhe ajuste desde que seja esposa virtuosa. Mas há outros momentos em que o homem é quem deve exercer esta função. Na regência da casa, o marido deve governar com maestria.
O problema, neste contexto, é que alguns cônjuges se negam à correção, principalmente o homem! – É difícil admitir que desentoem vez por outra. É que os homens pensam que nunca erram: no máximo, se enganam. Aí, aceitar a regência feminina é quase uma questão de somenos. É aí
que se faz necessária a virtuosidade da mulher para fazer o homem entender que ninguém é perfeito. O casamento é realmente um lugar maravilhoso para esta exposição!
Ninguém é desprovido de talento. Não marido, nem a esposa. Valorizar este talento é contribuir com a própria estruturação da casa. É permitir que haja simetria, é conduzir o lar em harmonia. Se for preciso submeter-se à correção, que assim o seja. O reconhecimento do erro é o primeiro passo para uma execução musical perfeita.
Autora: Cleusa Klein
********
Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba com as suas próprias mãos.
PV.14:1
0 comentários:
Postar um comentário